Ficha técnica:
Concepção e elenco: Felipe Vieira Souza, Gabriel Gonçalves, Giovanna Ueda e Larissa Garcia
Iluminação: Matheus Janeiro
Sonoplastia: Mauricio Oliveira
Assistência técnica: João Portela
Identidade Visual: Felipe Vieira Souza
Produção: Companhia Adequada de Teatro
Sinopse: Em um universo paralelo, no qual as leis da física e as propriedades químicas não obedecem à lógica que conhecemos, quatro indivíduos convivem em um quadrado fechado. Protocolos, pautas e todos os trâmites burocráticos definem a realidade dessas criaturas que, juntas, precisam discutir, conversar, elaborar, discorrer... Um, dois, três, quatro. Tá faltando um... Goiaba, cadeiras, protocolos, botões. E um baile. É necessário seguir as regras. Naquilo que não se vê, não se pode confiar.
Breve depoimento da Companhia Adequada de Teatro: ´´A cenografia do espetáculo foi concebida a partir da necessidade de materialização do universo absurdo em que aquelas personagens estão inseridas. Universo que se expressa por si e que condiciona a existência de seus seres. Do limite: uma marca de 5mx5m, delimitada por fita branca, define o "dentro" e o "fora", o conhecido e o que não se pode ver. Do conhecido: mesa, cadeiras, lousa, suportes para a lousa, goiaba e pano sugerem a reunião, que possui diversas pautas e protocolos a serem seguidos. Apenas do conhecido, e a partir de sua reconfiguração espacial, diferentes possibilidades: uma reunião extraordinária, um simpósio, um levante organizado. Do que não se pode ver, ou da memória: goiabeira, rodinho transversal e escada sugerem o que pode um dia ter sido conhecido. Para além, o desconhecido: aquele que invade, é representado por três focos de luz.
Dentro da marca, quatro indivíduos vestem macacões azuis. Quatro Macacões Azuis. Unidade que reforça a condição de suas existências e que, no entanto, revela profundas camadas de suas personalidades. O macacão é o indivíduo. O indivíduo é o macacão. E macacões seguem regras.´´
Foto: Nina Pires
