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  • Foto do escritorLab Mater

RETROSPECTIVA - ENTRE O GIGANTE E A GATA (2019, 2.º semestre)

Atualizado: 13 de abr. de 2021


Ficha Técnica:

Elenco: Alanis Mahara, Ana Fariña, Ciça de Carvalho, Iuri Lupetti, Lucas Metropolo, Maurício Oliveira, Paula Dellazzana, Vinícius Zaggo;

Músico convidado: Eduardo Arantes;

Operadora de luz: Chiara Lazzaratto;

Orientação: Matteo Bonfitto, Vinícius Silveira, Isadora Roxo;

Patrocínio: Pró-reitoria de graduação da Unicamp.


Sinopse: Adentrando no imaginário do gênero literário maravilhoso e, norteados pelo conto O Urso e o Gato Montês de Kazumi Yumoto, avistamos o mundo através dos grandolhos do Gigante, que chora pela perda de seu grande amigo Passarinho, e seguimos com ele pelas andanças de entender que para algo desaparecer é preciso sempre dois: um que vai e um que fica de mãos cheias de perguntas. Afinal, para onde vão as coisas quando desaparecem?


Breve depoimento de Ana Fariña: ´´Assim como o Gigante, começamos o processo com as mãos cheias de perguntas. Como materializar um universo maravilhoso? Como concretizar em cena as imagens do livro que tínhamos como ponto de partida? Precisávamos de truques! Precisávamos trabalhar a ilusão de maneira que esta estivesse aliada à superação do luto pelo Gigante. Precisávamos fazer com que a materialidade se alterasse conforme a trajetória do personagem fosse percorrida.

Para isso, juntamos as respectivas respostas das perguntas feitas anteriormente: a partir da mágica e pelo processo de transformação do Gigante. E, assim, obtivemos a grande chave da visualidade. A mágica se construía nos fios de malha, que revelavam diversas camadas de cores e compunham a cenografia, e nas luzes leds (acopladas nas pontas das luvas) que iluminavam personagens e cenografia de forma lúdica e veloz. Já o processo de transformação do Gigante acontecia com a entrada de elementos - por exemplo, o tecido do rio e o figurino da Gata - em cena, de maneira que, os tons de sépia presentes no início da peça eram sobrepostas por tonalidades de azul, de vermelho, de amarelo e de roxo. Assim, tais recursos coloriam o espaço cênico, que se modificava com e através do entendimento perante a morte do Passarinho.´´


Foto: Nina Pires


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